quarta-feira, 18 de julho de 2012

Juízes eleitorais pedem envio de tropas federais para Campina Grande

Três dos quatro juízes eleitorais solicitaram ao TRE presença das tropas.
Justificativa é de efetivo da PM é insuficiente para coibir crimes eleitorais.



Juízes eleitorais de Campina Grande enviaram uma solicitação de reforço das tropas federais para garantir a segurança das eleições no dia 7 de outubro deste ano. Três dos quatro juízes assinaram o ofício que foi enviado ao presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Marcos Cavalcanti. Agora, o TRE avaliará se será preciso requisitar o envio das tropas.

Os juízes Cláudio Antônio de Carvalho Xavier (16ª Zona), Ruy Jander Teixeira (17ª Zona) e Ely Jorge Trindade (71ª Zona) fizeram um levantamento do contigente da Polícia Militar e do número de eleitores e consideraram que é necessária a presença da segurança nacional. Eles alegam que o clima da campanha está acirrado na cidade e que a PM não dará conta de combater os crimes eleitorais no dia da eleição.

Nas eleições de 2004 e 2008 o Exército foi convocado para atuar nas eleições de Campina Grande. O único juiz que não assinou o ofício desta vez foi Giovanni Magalhães Porto (71ª Zona). Ele não quis se manifestar publicamente sobre a posição adotada. O presidente da Associação dos Magistrados da Paraíba (AMPB), juiz Antônio Silveira Neto, concordou que é necessária a solicitação das tropas e apontou que as cidades de Campina Grande, Araruna eSousa são as mais preocupantes no período eleitoral.
Caberá agora ao TRE avaliar a solicitação dos magistrados e enviar a requisição das tropas federais para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O TSE é que analisa o pedido de auxílio da força nacional quando o Governo do Estado atesta que não há condições próprias de manter a ordem. A presidente do TSE, Cármen Lúcia, comentou o assunto quando esteve em João Pessoa na semana passada e disse que a situação de cada município será analisada e só serão enviadas as tropas para localidades onde as forças estaduais não sejam capazes de garantir a segurança.
Do G1 PB

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